quarta-feira, 28 de junho de 2017

 LANÇAMENTO DA CARTILHA 
MÊS DA BÍBLIA 2017 

CEBI-MG

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terça-feira, 27 de junho de 2017

8a Parte da 4a Pré-Romaria 20a Romaria, em Arinos/MG: música c artistas ...

Banners da Caravana Cultural da 20a Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais, com Carlos Farias e Wilsom Dias - Sete shows Eco-Lógico








2a Parte da 4a Pré-Romaria da 20a Romaria das Águas/Terra/MG, em Arinos...

7a Parte da 4a Pré-Romaria da 20a Romaria, Arinos/MG: crianças e Málter ...

6a Pré-Romaria da 20a Romaria das Águas/Terra/MG, em Serra das Araras, M...

No Boqueirão, em Unaí, MG, 7a Pré-Romaria da 20a Romaria das Águas/Terra...

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Convite p Show Eco Lógico c Carlos Farias e Wilson Dias, URUANA DE MINAS...

Convite p Show Eco Lógico c Carlos Farias e Wilson Dias, UNAÍ -20a Romar...

Convite p Show Eco Lógico c Carlos Farias e Wilson Dias, UNAÍ -20a Romar...

Convite p Show Eco Lógico c Carlos Farias e Wilson Dias, PARACATU-20a Ro...

Convite p Show Eco Lógico c Carlos Farias e Wilson Dias, JOÃO PINHEIRO-2...

Convite p Show Eco Lógico c Carlos Farias e Wilson Dias, BONFINÓPOLIS-20...

Convite p Show Eco Lógico c Carlos Farias e Wilson Dias, ARINOS-20a Roma...

terça-feira, 20 de junho de 2017

6a Pré-Romaria da 20a Romaria das Águas/Terra/MG, Serra das Araras/MG. 1...

ENCONTROS IGREJA E A LUTA POPULAR

“Nenhuma família sem casa, nenhum camponês sem terra, nenhum trabalhador sem direitos.”
Papa Francisco – Encontro Mundial dos Movimentos Populares
 
Os encontros serão realizados com o objetivo de fortalecer o diálogo e parceria das Igrejas com a luta dos movimentos populares, a partir dos três Ts apontados pelo PapaFrancisco (Terra, Trabalho e Teto) e em preparação para o 23° Gritos dos/as Excluídos/as BH.
 

Dia 26 de junho (segunda), 19h: “Nenhum camponês sem terra”
Convidados: Comissão Pastoral da Terra (CPT); Conselho Indigenista Missionário (CIMI); Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Cáritas.
 

Dia 31 de julho (segunda), 19h: “Nenhum trabalhador sem direitos”
Convidados: Movimento dos Trabalhadores Cristãos/Pastoral Operária; Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Movimento dos Trabalhadores por Direitos (MTD).


Dia 28 de agosto (segunda), 19h: “Nenhuma família sem casa”
Convidados: Pastoral dos Sem Casa; União Metropolitana por Moradia Popular(UMMP/CMP); Brigadas Populares (BP) e Movimento de Luta em Vilas, Bairros e Favelas (MLB).

 

Local dos encontros: Espaço Franciscano - Avenida Amazonas, nº 314, 3° andar.



Organização: Comitê das Igrejas BH e Grito dos/as Excluídos/as BH

Apoio: Espaço Franciscano/OFM, Fórum Político Inter-religioso, Diretório Acadêmico Dom Oscar Romero ISTA. 

“Que posso fazer eu, recolhedor de papelão, catador de lixo, limpador, reciclador, frente a tantos problemas, se mal ganho para comer? Que posso fazer eu, artesão, vendedor ambulante, carregador, trabalhador irregular, se não tenho sequer direitos trabalhistas? Que posso fazer eu, camponesa, indígena, pescador que dificilmente consigo resistir à propagação das grandes corporações? Que posso fazer eu, a partir da minha comunidade, do meu barraco, da minha povoação, da minha favela, quando sou diariamente discriminado e marginalizado? Que pode fazer aquele estudante, aquele jovem, aquele militante, aquele missionário que atravessa as favelas e os paradeiros com o coração cheio de sonhos, mas quase sem nenhuma solução para os meus problemas? Muito! Podem fazer muito. Vocês, os mais humildes, os explorados, os pobres e excluídos, podem e fazem muito. Atrevo-me a dizer que o futuro da humanidade está, em grande medida, nas suas mãos, na sua capacidade de se organizar e promover alternativas criativas na busca diária dos “3 T” (trabalho, teto, terra), e também na sua participação como protagonistas nos grandes processos de mudança nacionais, regionais e mundiais. Não se acanhem”
(Papa Francisco – Discurso no II Encontro Mundial dos Movimentos Populares, Bolívia, 2015).

terça-feira, 13 de junho de 2017

MANIFESTO da 4ª PRÉ-ROMARIA da 20ª ROMARIA DAS ÁGUAS E DA TERRA DE MINAS GERAIS, em ARINOS, dia 09/6/2017.

MANIFESTO da 4ª PRÉ-ROMARIA da 20ª ROMARIA DAS ÁGUAS E DA TERRA DE MINAS GERAIS, em ARINOS, dia 09/6/2017.


BREVE HISTÓRICO DAS ROMARIAS DA TERRA NO NOROESTE de MG.
         A 1ª Romaria da Terra do noroeste de Minas Gerais, Diocese de Paracatu, aconteceu no Município de Arinos, na Fazenda Menino, distrito de Igrejinha, em 25/7/1991, após os posseiros Januário Emídio dos Santos e José Natal Romão terem sido assassinados dia 14/11/1990, de emboscada, enquanto trabalhavam na carvoeira, na posse deles. Devido a esse fato, foi organizada pela Comissão Pastoral da Terra (CPT), pelas Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), Sindicatos de Trabalhadores Rurais (STRs), Padres e lideranças comprometidas com a luta por justiça social e agrária, sendo esta o início das Romarias da Terra no Noroeste de Minas Gerais.
         A 2ª Romaria da Terra, também organizada pelas forças vivas que organizaram a primeira Romaria, aconteceu na cidade de Arinos, na praça ao lado da Prefeitura, dia 25/7/1993, reunindo milhares de pessoas, de várias regiões do Estado de Minas Gerais, numa celebração cheia de espiritualidade profética e libertadora. O grande clamor à época era por terra, uma vez que a mãe terra estava concentrada nas mãos de poucos, enquanto centenas de milhares de trabalhadores e trabalhadoras não a tinham, vivendo como empregados e/ou agregados, sob o mando dos patrões, donos dos latifúndios.
         Com a conquista da terra, porém, com a escassez hídrica, o clamor dos trabalhadores e das trabalhadoras rurais passou a ser por ÁGUA, uma vez que a irmã água, fonte de vida, é fundamental para a permanência dos/as camponeses/as na área rural, produzindo para a sua sobrevivência, de sua família e para alimentar também o povo da cidade.
         Assim, na data de 26 de outubro de 1996, aconteceu a 1ª Romaria das Águas e da Terra, já em nível de Estado de Minas Gerais, na Diocese de Januária, na cidade de Manga, região Norte de Minas Gerais, tendo sido o padre João Délcio o anfitrião dessa 1ª Romaria. A Romaria das Águas e da Terra do estado de Minas Gerais busca a reflexão sobre os problemas atuais, envolvendo o povo do campo e da cidade e são realizadas, geralmente, em locais onde estão acontecendo algum conflito relacionado à disputa pela terra ou por água.

20ª ROMARIA DAS ÁGUAS E DA TERRA DE MINAS GERAIS, NO NOROESTE, EM 2017.

         Este evento religioso, reflexivo e de compromisso ético e cristão deste ano foi acolhido pela Diocese de Paracatu, pelo Bispo Dom Jorge e terá a Celebração Final na cidade de Unaí, MG, no parque de exposições, na data de 23 de julho de 2017, das 06h00 às 17h00, sob a promoção da CPT (Comissão Pastoral da Terra), da Cáritas Diocesana de Paracatu, das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base), da Pastoral da Criança, dos Movimentos de Pequenos Agricultores e Agricultoras, do Movimento dos(as) Atingidos(as) por Barragens (MAB), alguns Sindicatos dos (as) Trabalhadoras (es) Rurais, do Levante Popular da Juventude, do MST, dos Quilombolas e outros movimentos populares.
         O Tema da 20ª Romaria das Águas e da Terra de MG é: POVOS DA CIDADE E DO SERTÃO, CLAMANDO POR ÁGUA, TERRA E PÃO. E o Lema: POVOS, RIOS, VEREDAS E NASCENTES SÃO DONS DE DEUS EM ROMARIA E RESISTÊNCIA.
  Por que foi escolhido o Município de Unaí? Os municípios de Unaí e Paracatu são os campeões do Brasil em número de pivôs de irrigação e em área irrigada. Juntos, somam mais de 120.903 mil hectares irrigadas (Dados da ANA, 2014). Um Unaí, em 2104, havia 663 pivôs irrigando 61.151 hectares de lavouras. Em Paracatu, em 2014, havia 882 pivôs irrigando 59.752 hectares de lavoura. O exagero de agrotóxico jogado na agricultura empresarial tem causado uma “epidemia” de câncer, alzheimer e outras doenças. O Município de Unai-MG tem hoje a maior área de terras irrigada do Brasil, com mais de 70 mil hectares. Isto está causando forte impacto socioambiental, secando rios, córregos, nascentes, veredas e a extinção do bioma cerrado, considerado a esponja das águas.

4ª PRÉ-ROMARIA da 20ª ROMARIA DAS ÁGUAS E DA TERRA DE MG, em ARINOs, MG.

         É um evento menor que está sendo realizado em vários dos 14 municípios da Diocese de Paracatu e tem como objetivo refletir sobre a realidade socioambiental local e mobilizar a sociedade civil organizada, do campo e da cidade, para participar do evento maior em Unaí, dia 23/7/2017.
         Por que foi escolhida a Vereda Vaca, especialmente a Barragem José Moreira de Souza e a Pontinha da Vereda, como pontos de partida e parada intermediária, antes de se chegar à Igreja Matriz? Exatamente porque esta vereda, que é tombada por lei municipal como patrimônio histórico, artístico, paisagístico e cultural, tão importante para o micro-clima de Arinos, está sendo destruída, sob os olhares de nossas autoridades, entidades e da sociedade arinense, que por sua vez, de braços cruzados, assistem a tudo, como se nada estivesse acontecendo.
         No ano 2012, a Vereda Vaca sofreu com incêndio com grande potencial de destruição, na altura do Bairro Frei Pio, sendo controlado com a intervenção do Sargento Ferreira e de diversos(as) voluntários(as), lutando bravamente até quase a meia noite; no ano de 2016, outro incêndio, desta feita na atura da pontinha, destruindo boa parte dos buritizais e da vegetação; no final do ano 2016, a Vereda Vaca agonizou-se durante longos 48 (quarenta e oito) dias, com um volume enorme de esgotos, sem tratamento, sendo lançado na altura da referida pontinha, próximo à Prefeitura, destruindo boa parte da Vereda, contaminando-a.
         Os reatores da ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) não estão funcionando há mais de 02 (dois) anos, cujos esgotos da Cidade de Arinos estão sendo lançados a céu aberto, numa várzea, no final da Vereda Vaca, causando, dentre outras consequências, concentração de insetos e um mau odor insuportável à população da Rua Minas Gerais e adjacências.  Por isto e muito mais, pelo que a Vereda Vaca representa para nós, arinenses, que amamos esta terra, é que foi escolhido este importante bioma para nossa reflexão/ação.
         Aliás, por se falar em bioma, a Campanha da Fraternidade deste ano – 2017 -, promovida pela CNBB, traz como Tema Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”, tendo como Lema “Cultivar e guardar a Criação” (Gênesis 2,15). Ano passado, o Papa Francisco sugeriu e a CNBB acolheu como Tema: “Casa comum, nossa responsabilidade” e como Lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amos 5,24).
         Os nossos rios estão com o volume d’água super-reduzido, como, por exemplo, o Rio Pacari, afluente do Rio Claro, que é afluente do Rio Urucuia, está secando em épocas jamais visto, devido ao desmatamento, à monocultura de eucalipto (milhares de hectares) próximo à sua nascente/cabeceira; o Rio São Gonçalo, afluente do Rio Piratinga, que por sua vez é afluente do Rio Urucuia, está secando, devido ao desmatamento na sua cabeceira/nascente, provocando o assoreamento e também devido ao pisoteio constante de gado em seu leito. O Rio Claro também está secando, porque a empresa Sidersa e outros plantaram milhares de hectares de eucalipto próximo as nascentes do rio Claro.
         Assim, diversos rios, riachos, córregos, nascentes, veredas, etc., estão agonizando, pedindo socorro ou já morreram, vítimas de queimadas, do capitalismo e dos capitalistas, que não levam em conta o ser, e sim, o ter.
         Portanto, caríssimos irmãos e irmãs, vamos nos conscientizar da gravidade do problema socioambiental, temos que ter responsabilidade ambiental e geracional. Nossa missão é cuidar de toda a criação e não devastar.
         Eis algumas boas maneiras que contribuem para a preservação do meio ambiente: tomar banho o mais rápido possível, reaproveitar a água que lava as roupas, captar água da chuva para molhar plantas ou outras finalidades, fechar a torneira da pia enquanto escovar dentes ou barbear, verificar se há vazamentos em casa, evitar a queima do lixo, não jogar plástico no ambiente, não jogar objetos não biodegradáveis às margens de rodovias e ruas, dentre outras ações.

         Veja também os vídeos e textos que estão no Blog da 20ª Romaria das Águas e da Terra de Minas Gerais:



Um abraço fraterno e até Unaí, no noroeste de MG, dia 23/07/2017, para a Celebração Final da 20ª Romaria das Águas e da Terra de MG.

terça-feira, 6 de junho de 2017

400 famílias da Ocupação William Rosa, Contagem, MG, clamam por negociaç...

Despejo da Ocupação William Rosa, Contagem/MG? 400 famílias Sem Casa res...

SITUAÇÃO DA OCUPAÇÃO WILLIAM ROSA E MARIÃO EM CONTAGEM, MG: clamor por negociação e alerta às autoridades.

SITUAÇÃO DA OCUPAÇÃO WILLIAM ROSA E MARIÃO EM CONTAGEM, MG: clamor por negociação e alerta às autoridades.

Contagem, MG, 05/6/2017.


Cerca de 1800 pessoas, 432 famílias em extrema vulnerabilidade da Ocupação William Rosa e da ocupação Marião, situadas na cidade de Contagem, MG, estão sob nova grave pressão por despejo. Resgataremos a história de luta dessas duas comunidades para que a verdade, a ética e a sensatez prevaleça.
No dia 31 de maio último (2017), recebemos um telefonema de um representante do governo federal na “mesa de diálogo”, Sr. Cléber Lagos, nos informando que havia recebido um email de um representante do governo do estado de Minas Gerais, Lucas, comunicando que o estado de Minas Gerais e a Polícia Militar haviam programado o despejo da ocupação William Rosa no dia 17 de junho. Nós comunicamos com o representante do Governo de MG, que confirmou a informação, e precisou que o despejo está previsto para até o dia 17. A mesa de Negociação foi constituída pelo governo de MG para discussão e mediação de conflitos, no caso das mesas que tratam da ocupação William Rosa, as três esferas de governo: Federal, Estadual e Prefeitura de Contagem participam, além de representantes do CEASA, representantes das ocupações e representações de organizações sociais e instituições que atuam e discutem direitos humanos e conflitos urbanos.
No final de fevereiro foi realizada uma reunião da Mesa de Negociação que tirou os seguintes encaminhamentos: um grupo de trabalho se formaria para encontrar terrenos estatais na cidade de Contagem onde fosse possível a construção de moradias populares para abrigar as 400 famílias que hoje moram na ocupação. De acordo com o representante da prefeitura de Contagem, o município teria um projeto em vias de aprovação no Ministério das Cidades para a construção de 3000 unidades pelo Programa Minha Casa, Minha Vida, Faixa 1. Nesta reunião e em outras três que aconteceram posteriormente, os representantes do Município de Contagem garantiram, o que esta registrado em ata, que as 400 primeiras unidades poderiam ser destinadas às famílias da ocupação William Rosa, posteriormente a mesma proposta foi estendida às 32 famílias da ocupação Marião.
Até a construção das unidades, a proposta apresentada é que as famílias fiquem no terreno onde estão. Todos os presentes na Mesa de Negociação concordaram com isto, com exceção da representação do CEASA. Ficou então acordado que a Mesa de Diálogo encaminharia à juíza da 4ª vara cível de Contagem a solicitação de suspensão da sentença por 120 dias para o encaminhamento de uma solução justa e pacífica para as famílias. O pedido foi encaminhado e mais uma vez a direção do CEASA se posicionou de forma contrária.
A ocupação William Rosa existe a 3,5 anos. O Terreno onde ela se encontra é de propriedade presumida do CEASA Minas. Embora a escritura do terreno esteja em nome do estado de Minas Gerais e não do CEASA. A justiça deferiu a solicitação de reintegração de posse para o CEASA ainda no ano de 2013. O terreno estava abandonado há mais de 40 anos, parte dele sob fortes erosões, fruto da retirada de caminhões de terra utilizados na construção do shopping Contagem, informação dada pela comunidade e que nunca foi desmentida nem pela prefeitura e nem pela direção do CEASA.
Em 2014, apesar da promessa da presidenta Dilma de que as famílias poderiam ficar no terreno, o CEASA Minas realizou licitação para contratação de uma empresa para executar projeto de expansão e exploração do CEASA, incluindo o terreno ocupado. Neste momento tramita na 13° vara cível ação civil pública, contra a licitação, sob alegação de indícios de fraude com possibilidade de que o CEASA seja lesado em 730.745.280,00 (730 milhões de reais), em favor da Via Magna Construções (empresa que ganhou a licitação). Sendo o governo federal implicado na ação. O CEASA é uma empresa de economia mista, 99% de suas ações são do governo federal, a presidência e boa parte dos cargos do conselho deliberativo são indicações políticas. O presidente anterior Gamaliel Herval e o atual,Gustavo Alberto França Fonseca, são indicações do ex-governador Newton Cardoso. Até o momento a concretização do contrato sob suspeita de fraude não se deu pela presença da ocupação no terreno.
Desde o primeiro mês de massificação da ocupação, visto que antes de outubro de 2013 já haviam famílias no local, as famílias procuraram representantes das três esferas de governo.
Apesar de já existir uma ordem de despejo, o governo do estado não fez a reintegração e durante as negociações ficou acordado que a prefeitura de Contagem doaria um terreno e o
governo federal garantiria a construção das moradias pelo Programa Minha Casa, Minha Vida Entidades. O entrave era onde as famílias seriam alojadas até a construção das moradias. No final de 2014, prefeitura, governo do estado, governo federal, CEASA Minas e representantes das famílias assinaram um Acordo, com a presença da deputada estadual Marília Campos, onde estes compromissos foram firmados. As famílias concordaram em se concentrar em uma parte menor do terreno até que a construção das moradias fosse realizada e diante do protocolo do Acordo, o CEASA suspenderia a ação de reintegração de posse para que as famílias não se sentissem ameaçadas durante a construção das unidades habitacionais. Infelizmente o CEASA rompeu o acordo e a prefeitura não efetuou a doação do terreno. No final de 2015, nova rodada de negociações aconteceu e novamente os mesmos compromissos foram firmados.
Como relatado no início deste texto com a mudança de governo municipal, nova Mesa de Negociação foi montada e novo compromisso firmado. No entanto a presidência do CEASA tem pressa para realizar o despejo, afinal existe uma licitação, com suspeita de fraude, sendo julgada na justiça, e os mesmo querem jogar 1800 pessoas na rua, para que o rombo seja concretizado antes que a justiça suspenda a licitação. Afinal o que explicaria que no meio de uma crise brutal como essa do deputado Newton Cardoso Júnior, o Ministério da Agricultura (portanto o governo Temer) e o diretor do CEASA teriam tanta sanha em jogar centenas de famílias nas ruas.
Ainda temos esperança que as autoridades terão bom senso. 731.000.000,00  (731 milhões de reais) não pagam a vida de 432 famílias em extrema vulnerabilidade social, mas seria suficiente para construir moradias para todas elas.
O país vive uma crise econômica, política e social de proporções poucas vezes vista na história. Esperamos que o governador Pimentel tenha coragem de não dar a ordem para que a polícia militar despeje as 400 famílias que a quase 4 anos moram em barracas de madeirite e que não têm para onde ir. É inacreditável que as 3 esferas governamentais deste país não consigam achar uma solução que não seja a violência.
As famílias vão resistir à desocupação, porque não têm outra alternativa. E uma história que poderia terminar dando um exemplo de como o Estado pode responder positivamente a demandas sociais pode acabar em massacre e com dezenas de pessoas feridas pela polícia por não ter onde morar.
Conclamamos o apoio de todas as forças vivas da sociedade.

Assinam essa Nota:
Coordenações das ocupações William Rosa e Marião;
Movimento Luta Popular;
Comissão Pastoral da Terra (CPT).





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Ofertório e Carta-denúncia: 2a Romaria das Águas/Terra da bacia do rio D...

segunda-feira, 5 de junho de 2017

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Dep. padre João: 2a Romaria das águas/terra da bacia do rio Doce, Carati...

NOTA PUBLICA DAS PASTORAIS SOCIAIS QUE ATUAM NO CAMPO
SOBRE O AUMENTO DA VIOLÊNCIA  E OS MASSACRES
As Pastorais Sociais do Campo subscritas vimos mais uma vez a público denunciar e clamar por justiça diante da trágica e assustadora escalada da violência no campo. Em 35 dias, foram três massacres concretizados e uma tentativa, quase um por semana, com 22 trabalhadores em luta pela terra mortos.
O primeiro foi em Colniza  MT, em 20 de abril, com 09 torturados e mortos por jagunços encapuzados, sendo o líder dos posseiros degolado. Em Vilhena  RO, no dia 29 de abril, foram encontrados 03 corpos carbonizados dentro de um carro, na mesma fazenda em que 05 trabalhadores foram mortos e três dos quais queimados ainda vivos em 2015, um crime impune. O ataque aos índios Gamela aconteceu no dia 30 de abril, em Viana  MA, com 22 feridos, 02 com mãos decepadas, por populares insuflados por ruralistas e políticos, com envolvimento da Polícia Militar, conforme registro de uma viatura na ação.
O mais recente foi o que aconteceu em Pau d’Arco, no sul do Pará, no dia 24 de maio, quando foram mortos 09 homens e 01 mulher, esta liderança de um movimento, pelas Polícias Civil e Militar.
A versão oficial dos órgãos públicos do estado foi a de que as mortes ocorreram em confronto armado, pois os policiais teriam sido recebidos à bala. Esta versão pretende fazer crer que o povo brasileiro é imbecil e que não tem capacidade de discernimento. Como num confronto armado, nenhum dos 29 policiais envolvidos na ação, sequer foi ferido? Por que a cena do crime foi desmontada, com os próprios policiais transportando os corpos para a cidade?
Estas circunstâncias, bem como o depoimento de alguns sobreviventes do massacre, feito a integrantes do Ministério Público e a outras entidades que investigam o ocorrido, indicam que houve uma execução fria e planejada.
Não há outro modo de interpretar a fragilidade na tentativa de revestir a chacina de Pau d’Arco de alguma legalidade de “cumprimento de mandados de prisão” e de “prestação de socorro” à retirada dos corpos das vítimas. Na verdade, o que se fez foi apagar vestígios e encobrir um massacre premeditado e cruelmente realizado, às gargalhadas, conforme testemunhas. A barbárie se consumou com o tratamento dispensado aos corpos das vítimas jogados como animais em carrocerias de camionetes, levados a distâncias de até 350 km para perícias e devolvidos do mesmo modo aos familiares, largados ao chão de uma funerária, já putrefatos, para serem enterrados às pressas e à custa deles, sem chance nem de um mínimo velório.
A diversidade dos autores revela a barbárie generalizada provocada pela irresolução da questão da terra, com agravamento brutal de suas consequências, sobretudo nos últimos três anos. O ano de 2017 promete superar 2016, que foi recordista em ocorrências de conflitos por terra no Brasil nos últimos 32 anos. Foram 1.079 ocorrências desse tipo de conflito, quase três por dia, o maior número desde 1985, quando a CPT começou a publicar sistematicamente este registro. Camponeses assassinados já são 37 nestes cinco meses de 2017, 08 a mais que em igual período no ano passado, quando houve o registro de 29 assassinatos. Qual será o próximo caso? Outro massacre?
É evidente que esta exacerbação dos conflitos agrários em número e violência, tem ligação com a crise política e com o avanço das forças do agronegócio sobre os Poderes do Estado brasileiro. Os desmandos autoritários da cúpula da República, com seu jogo de poder servil aos interesses da minoria do Capital, vilipendiam os direitos sociais e relativizam os direitos humanos. O Estado brasileiro tem conseguido ultrapassar os limites do desrespeito à cidadania e aos interesses do povo, numa democracia de fachada, cinismo e desfaçatez, que se alimenta de desmandos criminosos impunes. A desobediência ou manipulação da legalidade é senha para os excessos, para o descaramento na repressão aos pobres, é licença para matar e tripudiar sobre eles. Uma violência extrema que, neste clima reinante, torna-se funcional, pedagógica. Nega-se aos camponeses, sem-terra, pescadores, quilombolas, indígenas, o mínimo de dignidade e qualquer traço de igualdade, de pertença à humanidade. Para o lavrador, como canta Chico Buarque, “é a terra que querias ver dividida”.
O fascismo, que fermentava nos subterrâneos das relações públicas no Brasil, veio à tona. É o que se comprova em falas e atos, como a manifestação de ruralistas e parlamentares, no dia 29 de maio, em Redenção, no sul do Pará, em solidariedade aos policiais que praticaram o massacre, proclamados heróis da causa ruralista.
Felizmente a maioria das pessoas em nosso país está se dando conta de que o Agro é homicídio, como o comprovam os crescentes números de assassinatos registrados. É massacre, é suicídio, provocado, sobretudo, pelo uso irracional de agrotóxicos. É ecocídio, pois é responsável pela crescente e veloz destruição do meio ambiente. É hidrocídio, pois é responsável pelo secamento de milhares de fontes de água.
Diante das evidências do massacre perpetrado, reconhecido pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos, pela investigação do Ministério Público, e por órgãos da imprensa que se deslocaram ao local do conflito, o Estado decidiu afastar de suas funções os policiais envolvidos. Mas o que a sociedade espera é que sejam presos e processados por crime contra a humanidade, tanto pela morte das pessoas quanto pelo tratamento dispensado aos corpos das vítimas.
Conhecendo de longa data como o Pará tem tratado casos semelhantes exigimos que o caso seja federalizado, para que se possa fazer justiça.
Contamos com todos que se compadecem com os que, na cidade e no campo, são os que mais sofrem com o descalabro desta situação. Juntos exijamos e cobremos que aconteçam o direito, a justiça e a dignidade em defesa da Vida e do Bem Viver de todos. Deus nos proteja e ajude!
Brasília, 31 de maio de 2017.
Comissão Pastoral da Terra – CPT
Conselho Pastoral dos Pescadores – CPP
Serviço Pastoral do Migrante – SPM
Cáritas Brasileira
 Conselho Indigenista Missionário – CIMI

Em Arinos, MG, Pré Romaria da 20a Romaria das águas e da terra de MG ser...

sábado, 3 de junho de 2017

Palavra Ética com Gilvander Moreira | Gilberto Teixeira - Programa 2

Palavra Ética com Gilvander Moreira | Gilberto Teixeira - Programa 1

No Brasil, quem gera violência e quem a combate? Por frei Gilvander

No Brasil, quem gera violência e quem a combate?
Por frei Gilvander Luís Moreira[1]

Em junho de 2013, nos primeiros dias dos justos e necessários protestos na capital de São Paulo, do Movimento Passe Livre, a TV gLobo e a mídia em geral rotularam inúmeras vezes os manifestantes de vândalos, Black bloc e arruaceiros, atitude criminalizadora. Dia 15 de maio de 2017, em Brasília, as forças policiais do Estado brasileiro reprimiu, com requintes de crueldade, mais de 200 mil pessoas que protestavam legitimamente contra os desmontes das leis trabalhistas e previdenciárias, exigiam Fora Temer e cobraram Diretas já. A frase inicial nos jornais televisivos era: “A manifestação começou pacífica, mas terminou em violência”. E a partir daí mostravam cenas selecionadas para induzir o povo a pensar que de fato se tratava de ações de violentos.
Em junho de 2013, quando as manifestações se espalharam pelo país, a mídia começou a fazer uma distinção: “O movimento é pacífico, mas tem uns vândalos no meio que promovem quebradeira”. Os donos do poder midiático, principal “partido” no Brasil, querem domesticar a classe trabalhadora e o campesinato, além de manietar as manifestações somente a “paz e amor”, o que não estremecerá o status quo podre do sistema capitalista, ora vigente no Brasil. É hora de resgatarmos a história a partir dos oprimidos e fazermos algumas reflexões.
Quem eram os Povos Vândalos? “Os Vândalos eram um povo germânico oriental que penetrou no Império Romano durante o século V e criou um estado no norte da África ocupando a cidade de Cartago, antiga cidade fenícia que fora ocupada pelos romanos desde o fim das Guerras Púnicas. A localização de Cartago às margens do Mediterrâneo era estratégica para os Vândalos. Ali centralizaram seu Estado, e logo após se estabelecerem, saquearam Roma no ano de 455”[2].
“Ao longo da marcha para o oeste, os Vândalos atingiram a margem do Danúbio e alcançaram o rio Reno, onde entraram em combate com os francos. Aproximadamente vinte mil vândalos morreram no choque entre esses dois povos, sendo que os francos só foram derrotados quando os alanos entraram no combate para auxiliar os vândalos. Em ações ousadas, os Vândalos saquearam Roma durante duas semanas no ano de 455 e foram capazes de resistir ainda a uma frota enviada pelo Império Romano para combatê-los”[3].
Portanto, a história demonstra que os Vândalos eram um povo digno que lutou aguerridamente contra o imperialismo romano. Logo, não é justo criminalizar os Vândalos e acusá-los de violentos. Eles lutavam por direitos.
Ontem, o império romano. Hoje, o império do capital, liderado pelos capitalistas. Assim como os Vândalos lutavam contra a opressão do Império Romano, hoje milhões de brasileiros, nas ruas, lutam não apenas por migalhas, mas por direitos. Vândalos, hoje, são os que revelam a infinita indignação que toma conta do povo diante da superexploração da dignidade humana e de toda a biodiversidade e diante de um Estado cúmplice do sistema do capital e dos capitalistas. Em junho de 2013, a revolta iniciou com a luta por transporte público de qualidade e foi somada a inúmeras pautas populares pelas ruas do Brasil. A luta segue e irá muito longe. Não se encerrará sem a superação do modelo econômico e político que desgoverna o Brasil e esfola a classe trabalhadora, a classe camponesa, a mãe terra, a irmã água e toda a biodiversidade.
Quem são os violentos hoje no Brasil? Nunca devemos esquecer o alerta de Bertold Brecht que diz: "Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém chama violentas às margens que o comprimem". Rotular é tentar invisibilizar e mais: rotular e criminalizar são retóricas do poder. É preciso sempre buscar as causas profundas que geram os conflitos.   Em uma sociedade que a corrupção é apenas a ponta do iceberg da superexploração que o capitalismo e os capitalistas, com as empresas cada vez maiores e transnacionais perpetram contra o povo, tendo um Estado cúmplice da classe dominante violentos são:
a)   Os políticos, salvo raras exceções, que não representam o povo, mas, via de regra, defendem interesses de grandes empresas e latifundiários;
b)   Os juízes do Poder Judiciário que não respeitam os princípios constitucionais de respeito à dignidade humana, republicanismo, função social da propriedade, criminalizam os movimentos sociais populares e absolutizam o direito a propriedade para apenas alguns. Julgam como se ainda estivéssemos sob os ditames da Constituição de 1924, a que prescrevia direito absoluto a propriedade;
c)   Os administradores públicos, promotores e juízes que abarrotam as prisões, verdadeiros campos de concentração, jogando lá somente os pobres, negros e jovens;
d)   Os grandes empresários que lucram, roubam e saqueiam a  classe trabalhadora pagando míseros salários e, com intensificação do trabalho e do produtivismo, arrebentam com a saúde dos trabalhadores, empurrando-os para a via crucis do SUS que é mantido, de propósito, na UTI para que grandes empresas dos planos de saúde acumulem um exagero de capital;
e)   As grandes mineradoras que, como em Conceição do Mato Dentro, MG, causam uma devastação socioambiental sem precedentes na história. Com coração de pedra, vão dizimando as nascentes de água e deixando para trás terra arrasada: crateras e um rastro de destruição;
f)    Os grandes empresários do transporte público privatizado que lucram bilhões carregando o povo trabalhador como se esse fosse gado para ser transportado em condições indignas e por preço que esfola o povo diariamente;
g)   os banqueiros que cometem cotidianamente o pecado da usura e especulando com o dinheiro do povo engordam seu poder econômico à custa de muito sangue humano;
h)  Os latifundiários que não cumprem a função social da propriedade e seqüestram a terra em poucas mãos gananciosas expulsando milhões de camponeses para as periferias das cidades;
i)    Os dirigentes da classe dominante que há séculos vêm pisando, humilhando e violentando a classe trabalhadora e a classe camponesa. Eis um exemplo: na época da escravidão formal, um cortador de cana cortava de três a quatro toneladas de cana por dia. Hoje, um bóia-fria dos canaviais paulistas corta de doze a quatorze toneladas por dia. Por isso, de 2004 a 2006, mais de vinte trabalhadores morreram por exaustão no trabalho.

É contra esses violentos que a classe trabalhadora e camponesa se rebelam e estarão nas ruas até que seus direitos sejam conquistados e efetivados. A luta é por justiça social, por justiça agrária, por justiça ambiental e por direitos humanos. Feliz quem dela participar e também contribuir para que espertalhões de plantão não venham golpear o povo já tão oprimido, mas que está se levantando.
Resistir não é violência, é legítima defesa. Diante de qualquer tirania e de um Estado violentador, cúmplice do sistema capitalista que sempre tritura vidas e pratica injustiças, é dever ético das pessoas resistir contras as opressões perpetradas contra os/as trabalhadores/ras e camponeses/sas. O Evangelho de Lucas, em Lc 22,35-38, sugere desobediência civil – econômica, política e religiosa -, ao propor: “quem não tiver espada, venda o manto e compre uma” (Lucas 22,36). Em uma sociedade estruturalmente desigual, esse é o “outro caminho” proposto pelo Evangelho de Mateus (Mateus 1,12) a ser seguido por nós, discípulos e discípulas de Jesus, o rebelde de Nazaré.
Os quatro evangelhos da Bíblia[4] relatam que Jesus, próximo à maior festa judaico-cristã, a Páscoa, impulsionado por uma ira santa, ocupou o templo de Jerusalém -, o que, metaforicamente, representaria hoje, o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto, o Supremo Tribunal Federal e o conglomerado da mídia brasileira - e expulsou os promotores de injustiça e de violência que lá se encontravam. Como todo profeta, ao descobrir que a instituição tinha transformado o templo em uma espécie de Banco Central do país + bancos + bolsa de valores, Jesus fez um chicote de cordas e expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e bois, destinados aos sacrifícios. Derramou pelo chão as moedas dos cambistas e virou suas mesas. Aos que vendiam pombas (eram os que diretamente negociavam com os mais pobres porque os pobres só conseguiam comprar pombos e não bois), Jesus ordenou: “Tirem estas coisas daqui e não façam da casa do meu Pai uma casa de negócio” (João 2,16). Portanto, importante ter bem claro quem gera violência e quem a combate neste país.

Belo Horizonte, MG, Brasil, 03 de junho de 2017.




[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Ciências Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; doutor em Educação pela FAE/UFMG; assessor da CPT, CEBI, SAB e Movimentos Populares Urbanos de luta por moradia; e-mail: gilvanderlm@gmail.com –www.freigilvander.blogspot.com.br -  www.gilvander.org.br  – www.twitter.com/gilvanderluis  – Facebook: Gilvander Moreira III
[3] Antônio Gasparetto Júnior. In: http://www.infoescola.com/povos-germanicos/vandalos  , acesso em 21/6/2013.
[4] Mateus 21,12-13; Marcos 11,15-19; Lucas 19,45-46 e João 2,13-17.