sábado, 31 de março de 2018

Via Sacra do Povo da Ocupação-Comunidade Dandara, em Belo Horizonte, MG....

Via
Sacra com o Povo da Ocupação-Comunidade Dandara, em Belo Horizonte, MG, dia
30/3/2018.

Sob o céu azul de Belo
Horizonte, ao amanhecer dessa Sexta-feira da Paixão e Morte de Jesus de Nazaré,
30/3/2018, das 6h às 8h30, em Belo Horizonte/MG, frei Gilvander Moreira
celebrou com o povo da Ocupação-Comunidade Dandara a Via Sacra, levando na
caminhada os ensinamentos e a prática de Jesus Cristo, os apelos da Campanha da
Fraternidade de 2018, sobre a superação da violência. Na recordação da vida, os
muitos momentos de “morte e ressurreição" da história de nove anos de luta
do povo da querida Ocupação-Comunidade-Bairro Dandara.

* Inscreva-se no You Tube,
no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander
e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar,
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Padre Amaro, da CPT: um incansável defensor dos direitos humanos


Padre Amaro, da CPT: um incansável defensor dos direitos humanos
Gilvander Moreira[1]


Antes de ser assassinada, em Anapu, no Pará, no dia 12 de fevereiro de 2005, por um consórcio de fazendeiros, Irmã Dorothy Stang profetizou: “Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor, em uma terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar”. Mataram irmã Dorothy, mas milhares de outras Dorothys continuam a luta pela terra e em defesa da Amazônia. Diante do corpo matado da Irmã Dorothy e diante do Deus da vida, padre José Amaro Lopes de Sousa renovou seu juramento de continuar a missão de Jesus Cristo e da Irmã Dorothy junto às comunidades camponesas tão violentadas pelos capitalistas que atuam na região de Anapu, no Pará. Ao ser preso em Anapu, padre Amaro sugeriu às irmãs de missão: “Continuem indo às comunidades. Não parem a missão.”.
“A verdade nos liberta” (João 8,32), afirma o quarto Evangelho da Bíblia. Em busca da verdade, precisamos reafirmar o que segue: Padre José Amaro Lopes de Sousa, da Comissão Pastoral da Terra (CPT), em Anapu, no Pará, foi preso no dia 27 de março de 2018, sem a apresentação das provas dos crimes que acusavam que ele teria cometido. Não podemos aceitar as notícias veiculadas pela grande mídia sobre a prisão do padre Amaro como se fossem a verdade. Há indícios sérios de que a prisão do padre Amaro tenha sido ilegal, injusta e inconstitucional. Verdade é que desde 2001, o Centro de Documentação Dom Tomás Balduino, da CPT, registra ameaças de morte contra o padre Amaro, que se sucederam diversas vezes nos anos seguintes. Ameaças de morte por causa do trabalho pastoral que padre Amaro faz na defesa das/os camponesas/es, da floresta Amazônica e de todas/os as/os injustiçadas/os na região de Anapu, no Pará.
Para as irmãs da Congregação de Notre Dame de Namur, mesma congregação da Irmã Dorothy Stang: “Padre Amaro é um incansável defensor dos direitos humanos e, por isso, é odiado pelos exploradores da região e por aqueles que acobertam seus crimes. Há muito tempo que ele vem sendo ameaçado de morte pelos latifundiários, por aqueles que querem se apropriar criminosamente de terras públicas para explorá-las, à custa da expulsão do povo que precisa das terras para sobreviver”. Esse testemunho é verdade, pois as irmãs e padre Amaro trabalham juntos na pastoral e na missão desde os tempos de Irmã Dorothy Stang.
Os bispos Dom João Muniz Alves, bispo do Xingu, e Dom Erwin Kräutler – também muitas vezes ameaçado de morte e de ressurreição -, bispo emérito do Xingu, escreveram em Nota: “Manifestamos nossa fraterna solidariedade ao padre Amaro, incansável defensor dos direitos humanos, defensor da regularização fundiária, da reforma agrária e dos assentamentos de sem-terra. Há anos alvo de ameaças, padre Amaro agora é vítima de difamação para deslegitimar todo o seu empenho em favor dos menos favorecidos”.
A Comissão Pastoral da Terra, no Regional Pará, em Nota afirmou: “Padre Amaro: uma prisão com indícios de armação. [...] Não é novidade a intenção da Polícia Civil de Anapu em criminalizar o trabalho das lideranças da CPT no município, especialmente, o padre Amaro. Não foi diferente na época de Dorothy. Durante as investigações do assassinato da missionária, o então delegado de polícia de Anapu, Marcelo Luz, foi acusado pelos próprios fazendeiros investigados, de receber propina para dar proteção a eles nas terras griladas e não dar seguimento às denúncias feitas por Dorothy. [...] Padre Amaro vem recebendo ameaças de morte há vários anos da parte de fazendeiros que ocupam ilegalmente terras públicas no município de Anapu. O ódio dos fazendeiros contra ele e a CPT é devido ao apoio dado aos trabalhadores rurais na conquista dessas terras. Em relação à Irmã Dorothy, que também foi ameaçada, a decisão dos fazendeiros foi de encomendar sua morte. Dada a repercussão do crime e a prisão dos fazendeiros, ao que tudo indica, houve mudança de estratégia em relação ao padre Amaro, ou seja, tentar afastá-lo de seu trabalho em Anapu, por meio da criminalização e tentativa de desmoralização de seu trabalho.”
Os Movimentos Sociais Populares da região do Xingu divulgaram carta coletiva contra a prisão arbitrária do padre Amaro, militante da luta pela terra na região. Denunciaram em Nota pública: “[...] A prisão preventiva do padre Amaro faz parte de um contexto de conflitos fundiários no Pará e não está desvinculada de outros crimes que já aconteceram na região como ameaças, difamação, calúnia, agressões e execuções de pessoas que lutam pela reforma agrária, pela igualdade e ousaram questionar o “consórcio da morte” executor da irmã Dorothy Stang, Ademir Frederick (DEMA), Brasília Bartolomeu Dias (Brasília), Maria do Espírito Santo, José Cláudio e Chico Mendes, das vítimas da chacina de Pau D’arco e Colniza, entre outros executados e silenciados pela crueldade, covardia e ganância. Trata-se de um grande consórcio da morte composto por latifundiários, que age por meio da militarização contra o povo, e é legitimado por membros corruptos do poder Judiciário, Executivo, Legislativo e entre outros que desrespeitam leis ambientais e fundiárias, acordos internacionais e convenções socioambientais e direitos fundamentais (acesso à moradia, saúde, educação e a vida).”
Centenas de Movimentos Sociais Populares e organizações de Direitos Humanos, em Nota, afirmaram: “[...] Padre Amaro é uma das vozes que constantemente vem denunciando tais violências acontecendo em Anapu. Ele também vem denunciando o silêncio das autoridades e, inclusive, a atuação estranha de certos agentes públicos como a polícia em Anapu, sobre quem pesa muitas interrogações”.
Não é fato novo que agentes da CPT sejam vítimas desse tipo de criminalização, sendo presos, denunciados, processados e até mesmo vítimas de homicídios por assumir compromisso com a causa dos camponeses explorados e expropriados. Por exemplo, padre Ezequiel Ramin foi assassinado, em Cacoal, em Rondônia, dia 24 de julho de 1985, e o padre Josimo Tavares, em Imperatriz, no Maranhão, dia 10 de maio de 1986. Em Alhandra, na Paraíba, frei Anastácio, em 1995, foi condenado em primeira instância acusado de diversos crimes, mas na realidade, ele trabalhava de forma coletiva na defesa das/os camponesas/es Sem Terra acampados ou assentados e lutava pela terra e por moradia, mas em segunda instância foi absolvido em defesa feita pelas/os advogadas/os da Rede Nacional de Advogadas/os Populares (RENAP).
Essa prisão de padre Amaro vem na sequência de diversas ações de Temer, governo ilegítimo, e de governos estaduais que têm feito muitas tesouradas e provocado retrocessos nos direitos do povo pobre e trabalhador, mas, sobretudo, vem imediatamente após a regulamentação, pelo Decreto 9.310, de 15 de março de 2018, pelo Governo golpista de Temer, da Lei 13.465 de 2017, conhecida como lei que regulamenta a grilagem de terras no Brasil, sendo que, com esta regulamentação, torna-se muito pior a injustiça agrária e afeta a vida do povo pobre camponês da região amazônica também, pois regulamenta a grilagem de terra, algo sempre denunciado pelo padre Amaro.
Diz a sabedoria popular: “Diga com quem tu andas, o que tens feito, que direi quem tu és”. Padre Amaro anda com o espírito profético de Jesus de Nazaré, de irmã Dorothy e de frei Henri Rosiers, destemido advogado da CPT que passou para a vida plena recentemente. Padre Amaro anda na companhia das irmãs de Notre Dame e do povo camponês que luta aguerridamente para que a terra seja partilhada e socializada. Padre Amaro anda ainda na companhia de Dom Erwin Kräutler, um profeta dos nossos dias. Enfim, padre Amaro tem história de compromisso com a justiça e a paz, com o reino do Deus da Vida iniciando aqui e agora. Feliz os perseguidos por causa da luta pela justiça, como padre Amaro, porque deles é o reino dos céus. Feliz você, padre Amaro, por estar sendo insultado, caluniado e difamado por causa do projeto do Evangelho de Jesus Cristo que quer vida e liberdade em abundância para todos/as, a partir dos oprimidos. Jesus veio para libertar os presos (Lucas 4,18) e, após ser preso e executado na cruz, ressuscitou. Em breve, nosso querido irmão padre Amaro estará libertado e com mais autoridade para continuar sua missão libertadora ao lado do povo oprimido e do bioma amazônico tão agredido.
Belo Horizonte, 30/3/2018.

Obs. 1: As Notas e citações referidas no texto, acima, estão publicadas nos dois links, abaixo:


Obs. 2: Os vídeos, abaixo, ilustram o texto, acima.

1)   Padre Amaro: Minha convivência com Irmã Dorothy

2)   Enfrentamento contra a Extração Ilegal de Madeira em Anapu - Padre Amaro


3)   Caminhos da reportagem - um sonho: a terra







[1] Frei e padre da Ordem dos carmelitas; doutor em Educação pela FAE/UFMG; licenciado e bacharel em Filosofia pela UFPR; bacharel em Teologia pelo ITESP/SP; mestre em Exegese Bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma, Itália; assessor da CPT, CEBI, SAB e Ocupações Urbanas; prof. de “Movimentos Sociais Populares e Direitos Humanos” no IDH, em Belo Horizonte, MG. 
www.twitter.com/gilvanderluis             Facebook: Gilvander Moreira III


quinta-feira, 29 de março de 2018

Ocupações da Izidora, em BH, na URBEL com CEMIG: avaliação da reunião/3ª...

Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte/MG, na URBEL: luta por energia elétrica.  3ª Parte. 20/12/2017.

Representação do Povo das Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte, MG, militantes do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas), das Brigadas Populares e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) reuniram-se na sede da URBEL (Companhia de Urbanização e de Habitação de Belo Horizonte), da Prefeitura de Belo Horizonte, com representantes da URBEL e da CEMIG para, mais uma vez, reivindicarem a ligação da rede de energia elétrica nas Ocupações-comunidades da Izidora, entre outros direitos.
Nesse vídeo, a avaliação da reunião por lideranças presentes.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 28 de março de 2018.

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quarta-feira, 28 de março de 2018

Ocupações da Izidora/BH – A voz do povo ressoa: AEIS JÁ! – 5ª Parte – 19...

Ocupações da Izidora, em BH – A voz do povo ressoa: AEIS JÁ! – 5ª Parte – 19/3/2018.

Conscientes dos seus direitos, determinados na luta e cansados de promessas, moradores das Ocupações da Izidora/BH/MG, acampados à frente da Prefeitura, da manhã do dia 19/3 à manhã do dia 20/3, fizeram ecoar sua voz pelo direito à moradia digna, com regularização fundiária das áreas ocupadas, fortemente consolidadas, como foi prometido pelo Prefeito Alexandre Kalil. Para que os três bairros da Izidora – Esperança, Rosa Leão e Vitória – sejam urbanizados e devidamente equipados com os serviços públicos a que o povo tem direito, é fundamental que as áreas sejam transformadas em AIES - Áreas Especiais de Interesse Social.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 19/3/2018.

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terça-feira, 27 de março de 2018

Ocupações da Izidora/BH exigem AIES, Direito à moradia e às políticas pú...

Ocupações da Izidora/BH/MG cobram compromisso feito por Kalil: AEIS, moradia digna e às políticas públicas. 6ª Parte – 12/12/2017.

 Mais uma vez, o povo das Ocupações-Comunidades Esperança, Rosa Leão e Vitória, de Belo Horizonte/MG, acampou em frente à Prefeitura, em luta por direitos. As famílias exigem que o Prefeito Kalil cumpra compromissos assumidos com as comunidades, no sentido de fazer a regularização fundiária das áreas ocupadas, promover a urbanização das Comunidades e desenvolver políticas públicas que assegurem às famílias moradia digna com acesso ao saneamento básico, à educação, saúde, segurança, entre outros direitos fundamentais. Reivindicam, como prioridade, que o Prefeito Alexandre Kalil, transforme as áreas da Izidora em AEIS – Área Especial de Interesse Social – para que as outras ações sejam, de fato, concretizadas.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT/MG.

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Ocupações da Izidora/BH na CEMIG: Luz: Direito fundamental, dignidade à...

Ocupações da Izidora/BH na CEMIG: Luz: Direito fundamental, dignidade à vida.12/12/2017. 2ª Parte.

 No dia 12 de dezembro/2017, o povo das Ocupações da Izidora/BH/MG, mais uma vez, esteve na sede da CEMIG, em luta pelo direito à energia elétrica. Após um tempo de manifestação e pressão, os representantes das Ocupações-Comunidades Esperança, Rosa Leão e Vitória, de Belo Horizonte/MG, ali presentes, foram autorizados a participar da reunião das lideranças das Comunidades com Diretores da CEMIG. Nesse vídeo, o destaque para a carta de João Pedro, uma criança de quatro anos, que fez um pedido especial ao Papai Noel, nesse Natal que passou. Um pedido comovente, porque, diferente da maioria das crianças, motivadas pelo sistema capitalista que incentiva o consumismo, João Pedro pede o que deveria lhe ser garantido naturalmente... por direito!.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT/MG.

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segunda-feira, 26 de março de 2018

Ocupações da Izidora na CEMIG/Dezembro a março... O povo continua no es...

Ocupações da Izidora na CEMIG: Luta pelo direito à energia elétrica – Dezembro a março... O povo continua no escuro. 1a Parte -12/12/2017.

Uma significativa representação do Povo das Comunidades da Izidora/BH/MG esteve, mais uma vez, no dia 12 de dezembro/2017, na sede da CEMIG em luta pelo direito à energia elétrica nas Ocupações-Comunidades Esperança, Rosa Leão e Vitória. No início, o povo foi impedido de entrar para participar da reunião, já agendada. Nesse vídeo, a luta do povo, o depoimento de famílias... Enquanto tantas crianças, no Natal, são incentivadas ao consumismo do sistema capitalista, as crianças das Ocupações pedem como presente... luz, apenas luz!

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. 
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação da CPT/MG. 12/12/2017. 

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domingo, 25 de março de 2018

Palavra Ética TVC/BH: Ocupação Vila Nova, Belo Horizonte/MG. 23 anos de ...

Palavra Ética na TVC-BH: Ocupação-comunidade-bairro Vila Nova, no bairro Jaqueline, em Belo Horizonte, MG: 23 anos de luta pela moradia.

Programa Palavra Ética na TVC-BH (TV Comunitária de Belo Horizonte, MG - www.tvcbh.com.br - e também pelo canal 06 na NET e 13 da OI. A Ocupação-comunidade-bairro Vila Nova, no bairro Jaqueline, em Belo Horizonte, MG, com 23 anos de luta já se tornou um bairro totalmente consolidado com redes de água, energia e saneamento, o correio entregando carta nas residências, casas com até 3 ou 4 andares, mas incrivelmente está com decisão judicial mandando reintegrar na posse do terreno um ex-prefeito de Sete Lagoas, dono da Construtora Marialva. Inadmissível despejar a comunidade. Toda a área da Comunidade Vila Nova deve ser transformada em AEIS (Área Especial de Interesse Social) e em seguida desapropriada pelo prefeito de Belo Horizonte. Esse é o caminho justo e necessário. Não aceitaremos derrubar nem meia casa na comunidade Vila Nova. 
O Programa Palavra Ética é fruto de entrevistas e marcha registradas pelo frei Gilvander Moreira, da CPT, do CEBI e das CEBs. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT/MG. Feira de Santana/BA, 18/2/2018.

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Palavra Ética TVC/BH: Ocupação Vila Esperança, em Belo Horizonte, MG. Lu...

Palavra Ética TVC/BH: Ocupação Vila Esperança, em Belo Horizonte, MG. Luta por moradia. 11/02/2018.

Na TV Comunitária de Belo Horizonte - www.tvcbh.com.br - também através do canal 06 da NET e 13 da OI, no Programa Palavra Ética, sob coordenação de frei Gilvander Moreira, o povo da Ocupação-Comunidade Nelson Mandela, em Contagem, teve voz.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT/MG. Feira de Santana/BA, 18/2/2018.

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Palavra Ética TVC/BH: Ocupação Nelson Mandela, Contagem/MG. 100 famílias...

Palavra
Ética TVC/BH: Ocupação Nelson Mandela, Contagem/MG. Mais de 100 famílias na
luta pela moradia. 22/0/2018.
 Sob coordenação e apresentação de frei
Gilvander Moreira, o Programa Palavra Ética, de 22/01/2018, cedeu a palavra às
famílias da Ocupação Nelson Mandela, do bairro Liberdade II, em Contagem,
região metropolitana de Belo Horizonte, MG.
*Reportagem em vídeo de frei
Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da
Equipe de Comunicação do CPT/MG. Feira de Santana/BA, 18/2/2018.
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ARTEMARES/Feira de Santana/BA/4a Parte/Meio Ambiente, Geração de Renda, ...

ARTEMARES (Ass. Materiais Recicláveis de Feira de Santana/BA): cuidado com o Meio Ambiente, Geração de Renda e Cidadania. 4ª Parte – 18/02/2018.

A ARTEMARES (Associação Regional dos/as Trabalhadores(as) em Materiais Recicláveis de Feira de Santana/BA e municípios vizinhos) realiza um trabalho sério e muito bem organizado de coleta de materiais recicláveis. Esse trabalho, que tem a parceria e o apoio do Movimento das Comunidades Populares, do Banco Comunitário e de Universidades da Bahia, além de cuidar do meio ambiente, promove geração de renda e cidadania para mais de setenta famílias de trabalhadores e trabalhadoras envolvidos/as no processo. Nesse vídeo, o destaque para a moagem do isopor e a informação do Diretor da Associação, Jailton,Santos Cardoso, sobre valores arrecadados, pagamentos, manutenção da Associação e parcerias desenvolvidas.

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI.
Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT/MG. Feira de Santana/BA, 18/2/2018.

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DOCUMENTÁRIO DO 14º INTERECLESIAL- Produzido pela Verbo Filmes e cedido ...

DOCUMENTÁRIO DO XIV INTERECLESIAL das CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) produzido pela Verbo Filmes e cedido para www.cebsdobrasil.com.br

Acesse nossas redes sociais e fique por dentro de todos os acontecimentos! FACE - - - www.facebook.com/CEBsdoBrasilOficial/ INSTA - - - www.instagram.com/cebsdobrasil/ SITE - - - www.cebsdobrasil.com.br

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sábado, 24 de março de 2018

Dom Oscar Romero - 38 anos de martírio: ressurreição na luta dos pobres ...

Dom
Oscar Romero – 38 anos de martírio: ressurreição na luta dos pobres e
oprimidos. 24/3/2018.
24 de março de 2018: 38 anos
do martírio de Dom Oscar Arnulfo Romero, assassinado enquanto celebrava a
Eucaristia, por um atirador de elite do exército salvadorenho. Esse vídeo foi
editado a partir de apresentação de Power Point criado por frei Gilvander
Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI, com registros de sua visita a El Salvador,
de 13 a 17 de abril de 2009, quando participou do Encontro de Justiça e Paz (e
integridade de toda a Criação), da Ordem dos Carmelitas.
Edição de Nádia Oliveira, da
Equipe de Comunicação da CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 24/3/2018.


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quinta-feira, 22 de março de 2018

Ocupações na Izidora/BH: por AEIS e por DIREITOS, bloqueio do trânsito -...

Povo das Ocupações na Izidora, em Belo Horizonte, MG: por AEIS e por DIREITOS FUNDAMENTAIS, bloqueio do trânsito no centro de Belo Horizonte.  4ª Parte - 19/3/2018.

Na luta por direitos, o povo das Ocupações na Izidora/BH/MG permaneceu acampado em frente à Prefeitura de Belo Horizonte, da manhã do dia 19/3 à manhã do dia  20/3, reivindicando ser ouvido pelo Prefeito Alexandre Kalil, para cobrar dele o cumprimento de compromisso feito com as famílias em relação à regularização fundiária, saneamento básico, urbanização, políticas públicas, de forma a garantir-lhes seus direitos fundamentais.  Depois de muita pressão, inclusive com bloqueio do trânsito no centro de Belo Horizonte, o povo conseguiu uma resposta do Prefeito.

*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT/MG.

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Palavra Ética TVC/BH: Assentamento Chico Mendes II, em Pingo D'água, MG....

Palavra
Ética na TVC/BH: Assentamento Chico Mendes II, em Pingo D'água, MG. 18 anos de
luta pela terra e na terra. 30/01/2018.

Com 18 anos de luta e
resistência e significativas conquistas, o Assentamento Chico Mendes II,
acompanhado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT/MG), em Pingo D’Água, no Vale
do Aço/MG, enfrenta graves desafios pelo descaso do Poder Público, tanto na
esfera municipal, como na estadual e na federal. Em terra fértil, as 60
famílias assentadas têm dificuldade no desenvolvimento da produção e,
consequentemente, na melhoria das condições de trabalho e da qualidade de vida.
E isso pelo simples fato de que até hoje não lhes foi emitida a Declaração de
Aptidão ao PRONAF (DAP). Criado para identificar o agricultor familiar nas
áreas rurais, o documento dá acesso a políticas como o crédito do Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) e aos programas de
compra pública, como o de Aquisição de Alimentos (PAA) e o de Alimentação
Escolar (PNAE). Além disso, ao Assentamento foi destinado um trator, com verba
de emenda parlamentar do Deputado Federal Padre João (PT/MG), mas o trator
ainda não chegou ao Assentamento. Onde está esse trator? Pra evidenciar ainda
mais o desrespeito com as famílias, um direito essencial lhes é negado: na
agrovila do assentamento Chico Mendes II não tem rede de água nem rede de
esgoto. A CPT – Comissão Pastoral da Terra/MG - denuncia esse descaso e essa
falta de sensibilidade humana e política com as famílias assentadas do
Assentamento Chico Mendes II, em Pingo D’Água/MG. INCRA, EMATER, Secretaria
Estadual de Desenvolvimento Agrário/MG, Prefeitura Municipal de Pingo D’Água,
Governo de Minas Gerais e Governo Federal devem, urgentemente, desenvolver ali
as ações necessárias e de direito dos assentados.

*Reportagem em vídeo de frei
Gilvander Moreira, da CPT e do CEBI. Pingo D’Água/MG, 17/12/2017.

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quarta-feira, 21 de março de 2018

AEIS para as Ocupações da Izidora, em BH/MG: Kalil, cumpra seu compromis...

AEIS para as Ocupações da Izidora, em Belo Horizonte/MG. Prefeito Kalil, cumpra seu compromisso com as Ocupações da Izidora. Acampamento em frente à Prefeitura/BH -   2ª Parte – 19/3/2018.

Famílias das Ocupações Vitória, Esperança e Rosa Leão, na Izidora, em Belo Horizonte/MG, acamparam à porta da Prefeitura de Belo Horizonte/MG, na manhã dessa segunda-feira, 19/3, e lá permaneceram até às 11h da terça-feira, 20/3, reivindicando serem ouvidas pelo Prefeito, Alexandre Kalil, e exigirem dele o cumprimento de compromisso feito com as famílias. É que, Kalil, com suas atitudes, demonstra não querer cumprir esse compromisso: fazer a regularização fundiária das Ocupações, fortemente consolidadas como Bairros, com  9.000 famílias, e levar urbanização, com saneamento básico e políticas públicas, em respeito ao direito à dignidade e à cidadania das famílias. Para que essas ações se concretizem, de fato, o primeiro passo é tornar a área das Ocupações na Izidora/BH/MG como AEIS – Área de Especial Interesse Social – o que facilita a desapropriação e a regularização fundiária.

* Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT/MG. Belo Horizonte/MG, 19/3/2018.

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Ocupações da Izidora, em BH, exigem de Kalil AEIS p/ áreas ocupadas. 19...

Ocupações da Izidora na luta por AEIS nas áreas ocupadas na Izidora, em Belo Horizonte, MG.

Famílias das Ocupações da Izidora/BH/MG, mais uma vez, fazem manifestação em frente à Prefeitura de Belo Horizonte/MG, na luta por direitos e reivindicam do Prefeito Alexandre Kalil o desenvolvimento de ações concretas em respeito aos direitos do povo das Comunidades. Tanto durante campanha eleitoral, como em diversas ocasiões em seus pronunciamentos como Prefeito, Alexandre Kalil se comprometeu a fazer a regularização fundiária das áreas ocupadas na Izidora e garantir às comunidades serviços públicos como saneamento básico, urbanização, escolas, creches, postos de saúde, entre outros. Após quase 1 ano e meio na gestão municipal, nada de concreto foi realizado nas Ocupações. Nesse vídeo, a participação de Isabella Gonçalves, da Gabinetona do PSOL/BH, militante das Brigadas Populares, e do Dr. Thales Viotte, Advogado Popular do MLB – Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas, que destacam como ações prioritárias para o Prefeito, incluir as Ocupações da Izidora no Plano Diretor Municipal e tornar as áreas ocupadas como AEIS – Áreas de Especial Interesse Social – para, então, fazer  a regularização fundiária e trabalhar na urbanização e desenvolvimento de políticas públicas nas Comunidades.

Para as Ocupações na Izidora e para todas as Ocupações em processo de consolidação, respeito e dignidade, já!

*Reportagem de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. Edição de Nádia Oliveira, da Equipe de Comunicação do CPT/MG.

* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





Povo das Ocupações-Comunidades da Izidora exige que Prefeito Kalil cump...

Acampamento em frente à Prefeitura de BH/MG: Povo das Ocupações da Izidora exige que Prefeito Kalil cumpra sua palavra – 19/3/2018.

 Nessa segunda-feira, 19/3/2018, famílias das Ocupações-Comunidades da Izidora acamparam à frente da sede da Prefeitura de BH/MG, reivindicando que o Prefeito Alexandre Kalil cumpra os compromissos feitos com esse povo, que há cinco anos resiste na luta por seus direitos: regularização fundiária, saneamento básico, políticas públicas, urbanização. Para as famílias das Ocupações-Comunidades Izidora/BH/MG, respeito e dignidade, já!
*Reportagem em vídeo de frei Gilvander Moreira, da CPT, das CEBs e do CEBI. 1ª Parte.

Edição de Nádia Oliveira. Belo Horizonte/MG, 19 de março/2018.


* Inscreva-se no You Tube, no Canal Frei Gilvander Luta pela Terra e por Direitos, no link: https://www.youtube.com/user/fgilvander e assista a outros vídeos de luta por direitos sociais. Se assistir e gostar, compartilhe. Sugerimos.





segunda-feira, 19 de março de 2018


Urgente: "Kalil, nós da Izidora somos três grandes bairros de Belo Horizonte!"

Povo das Ocupações da Izidora, de novo na Prefeitura de Belo Horizonte, exigindo AEIS, água, energia, saneamento, posto de saúde, escola e creches. Nota pública.


O povo das Ocupações-comunidades da Izidora (Rosa Leão, Esperança e Vitória) levantou de madrugada hoje, segunda-feira, dia 19 de março de 2018, deixou de ir trabalhar e, mas uma vez, acampou na porta da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), MG, à Av. Afonso Pena, 1212. As 9.000 famílias das comunidades da Izidora, já com 6.000 casas construídas ou em construção, estão indignadas, porque o prefeito Alexandre Kalil não está honrando o compromisso que assumiu durante a campanha eleitoral. Kalil disse que "as ocupações são bairros da cidade", que “não iria despejar as Ocupações da Izidora e que iria regularizar fundiariamente e urbanizar as ocupações já existentes, entre as quais, as da Izidora”. Por isso o povo das Ocupações votou em peso no Kalil. Sem os votos das 100.000 pessoas, de 25 ocupações, que foram para ocupações urbanas nos últimos 10 anos, Kalil não teria sido eleito. No entanto, diante da reivindicação das lideranças das Ocupações da Izidora para incluir 100% dos territórios ocupados na Izidora como AEIS (Áreas Especiais de Interesse Social) na Lei de Uso e Ocupação do Solo/Plano Diretor, o prefeito Kalil e Maria Caldas, secretária de Planejamento e Urbanismo, nos disseram que não vão colocar no Plano Diretor as Ocupações da Izidora como AEIS. Disseram-nos que vão colocar como ADE (Área de Diretriz Especial). Isso é injusto e grave, pois o caminho para realizar regularização fundiária e urbanizar as Ocupações da Izidora passa necessariamente pela caracterização de todas as áreas ocupadas na Izidora como AEIS. Colocar como ADE significa deixar aberta a porta para eventuais despejos, parcial ou total, e alimentar a especulação imobiliária sobre as áreas ocupadas. Exigimos também a desapropriação dos terrenos ocupados nas Comunidades Rosa Leão, Esperança e Vitória, mas que seja após se caracterizar as áreas ocupadas como AEIS, pois isso reduz cerca de 40% do preço do terreno. Foi injusta a desapropriação que o governador Pimentel fez da Ocupação Dandara, no Céu Azul, em BH, pois, sem antes declarar a área como AEIS, o governo de Minas se comprometeu a pagar mais de 70 milhões de reais para a construtora Modelo que, tudo indica, perderá judicialmente o processo que moveu contra a comunidade Dandara, porque a Construtora Modelo não tinha posse do terreno, nunca pagou nem um centavo pelo terreno, que estava totalmente abandonado. Injustiça semelhante não pode acontecer na Izidora.
A Mata do Planalto é caracterizada pela Prefeitura de BH como ADE ambiental, o que abriu espaço para o COMAM da PBH iniciar processo de licenciamento ambiental para autorizar a Construtora Direcional construir 16 prédios com 760 apartamentos de luxo. Entretanto, a luta do povo está impedindo a Direcional de devastar a Mata do Planalto para construir prédios com apartamentos de luxo.
A Izidora já é uma ADE ambiental, que foi transformada em área de especulação através de uma operação urbana antidemocrática e devastadora – “Operação Urbana do Isidoro” - para que pudessem ser feitos ali condomínios e prédios. Desde 2013 parte da área da Izidora – mulher negra quilombola que lavara roupa no ribeirão que recebeu seu nome - se tornou três ocupações, três bairros populares, e precisam ser reconhecidos como tal pela legislação de Belo Horizonte como o primeiro passo da regularização fundiária. Criar mais um instrumento que não representa a realidade e as necessidades da Izidora, colocar a área das ocupações como ADE, será premiar e alimentar a gula das construtoras.
Acampados por tempo indeterminado na porta da Prefeitura de BH, o povo das Ocupações Vitória, Esperança e Rosa Leão exige que o prefeito Kalil envie para a Câmara de Vereadores no substitutivo de Plano Diretor a caracterização de todos os terrenos ocupados pelas comunidades Vitória, Esperança e Rosa Leão como AEIS (Área Especial de Interesse Social). O mesmo exigimos também para todas as ocupações já em processo de consolidação em BH, entre as quais, Vila Nova, no Jaqueline; Vila da Conquista, no Ventosa; Novo Paraíso, no Palmeiras; Dandara, no Céu Azul; Lampião, na região Norte; Pomar do Cafezal e Novo São Lucas, na Serra; Candeeiro, na regional Oeste e todas as ocupações da região do Barreiro.
Se o prefeito Kalil e a Câmara de Vereadores não inserirem no Plano Diretor as Ocupações da Izidora como AEIS, poderão também reforçar o pleito da Empresa Granja Werneck S.A e da construtora Direcional nos processos judiciais ora tramitando no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Kalil vai ficar do lado do povo ou do lado das grandes empresas?
Cadê o Posto de Saúde que o prefeito Kalil disse na rádio CBN que iria construir nas Ocupações da Izidora? Kalil esteve na Ocupação Esperança e prometeu construir Posto de Saúde lá e jogar pó de asfalto em ruas da Comunidade Esperança, mas dois dias depois Cláudius, da URBEl, e o procurador da PBH comunicaram à coordenação da Comunidade Esperança que não poderia construir o Posto de Saúde. Exigimos também a construção de creches e escolas nas Ocupações da Izidora.
Dia 19/12/2017, o Cláudius, presidente da URBEL, assinou Ata de reunião com a URBEL ocupada pelo povo da Izidora, se comprometendo em nos entregar dentro de 15 dias pedido assinado pelo prefeito Kalil para a COPASA e a CEMIG instalarem de forma definitiva rede de água, energia e saneamento nas comunidades da Izidora, mais passados 45 dias, a PBH não nos entregou esse pedido assinado pelo Kalil. Por isso o povo das comunidades da Izidora, em luta, clama ao Kalil, à COPASA e à CEMIG a instalação definitiva das redes de água, energia e saneamento na Izidora. Basta de sobreviver sem água e sem energia, ou apenas com migalhas de água e energia. Água e energia são bens comuns. Intolerável continuar 9.000 famílias sem acesso a esses bens comuns.
Do Governo de Minas exigimos também que a Advocacia Geral do Estado (AGE) mude o posicionamento relativo ao processo sobre as Ocupações da Izidora no STJ, em Brasília. Inadmissível continuar a AGE reafirmando que a PM de MG está pronta e em condições de despejar as 9.000 famílias das Comunidades da Izidora. Repudiamos também calúnias e difamações que autoridades afirmam sobre as comunidades da Izidora.

Assinam essa nota pública:
Coordenação da Ocupação Esperança
Coordenação da Ocupação Rosa Leão
Coordenação da Ocupação Vitória
Brigadas Populares (BPs)
Coletivo Margarida Alves de Assessoria Popular (CMA)
Comissão Pastoral da Terra (CPT)
Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB)
Belo Horizonte, MG, 19 de março de 2018.

Para maiores informações:
Bela Gonçalves, cel. 31 99383 2733
Thales Viotte, cel. 31 99486 6845
Thaís, cel. 31 99882 0094
Charlene, cel. 31 98575 5745
Edna, cel. 31 98800 4289
Paulina, cel. 31 98603 2841
E Frei Gilvander

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